domingo, 2 de setembro de 2012

Crescer com saudade


O tempo passou e nós com ele crescemos.
Os contratempos tornaram-nos vigorosas,
E, por isso, novas virtudes concebemos.
Foi assim que as lutas e batalhas vencemos
Hoje, agimos como pessoas corajosas!

 
É neste tempo que a saudade predomina,
Ao relembrarmos todo o nosso passado.
A acção no presente é que nos determina,
Pois o futuro, ainda está longe da rotina.
Basta sabermos que nada está acabado!

 
Catarina Marques (01.09.2012)

sábado, 21 de julho de 2012

In(Feliz)

                                Nunca prevemos que trilho, que rumo seguir,
                                E, rapidamente, agimos como um aprendiz.
                                Esse homem tem o desejo de fugir, desistir,
                                Mas tu, não foges e é isso que te faz feliz.




                               Acompanhado pelos amigos ou alheio a tudo,
                               Há algo que fervilha sempre…o teu coração.
                               Porquê? Porque, na tua vida, nada é absurdo,
                               Apenas, há diversas maneiras de definir emoção.

                              Não há mais nada a dizer. A história prossegue,
                              E tu, como és o actor principal, vais declamá-la.
                              Aí perceberás que se quiseres, tudo se consegue.
                              Eu, como mera espectadora, vou ver e aplaudi-la.


Catarina Marques (20.07.2012)

sábado, 7 de abril de 2012

Coragem

A doença não emerge para nos demover,
Deitar abaixo. Surge para nos encorajar.
A dimensão da amizade sente-se crescer,
E assim, se prospera a força para a superar.










A nossa robustez engrandece. Ela declina,
Mas feliz, pois o lidar com ela foi essencial
Não temas, receies se avistares uma ravina,
Recorda que já a venceste e, por isso és especial.


Catarina Marques (07.04.2012)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Do pensar, ao sentir...


Ao sentar-me à beira-mar,
Eu olhava para o horizonte.
Só em ti conseguia pensar,
Enquanto caía a noite.

Meu coração estremecia,
Ao ver as horas passar.
O vazio que eu sentia,
Era a dor de não te encontrar.

Adormeci com as estrelas a brilhar
E a cabeça num turbilhão.
Depois, ao acordar
Lá estavas tu a dar-me a mão!

A partir daqui, aprendi a sentir.
Mesmo que, por vezes, não seja real,
Tudo tem valor num futuro a definir.
Nada é um passatempo banal!

Catarina Marques (14.06.2011)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Batalhar

A amizade ergueu-se
E a tristeza perdeu-se

De meros desconhecidos
Vagueámos na simplicidade
Perdemo-nos em risos
E criámos cumplicidade

O nosso cantinho lá permanecia,
Mas o tempo passava
Tu escrevias, eu respondia
E o relógio parecia que parava

Amigos ficámos
Ao caminhar de terra em terra
Um ponto de abrigo encontrámos
No pico daquela serra



Aqui provámos o valor da vida
Com mais esta batalha vencida.


Catarina Marques (01.05.2011)
(Dedicado a: André Louzeiro)


O banco de jardim


Banco de jardim
O dia acordava
O sol brilhava
O vento acalmava
E a mensagem que à noite recebi
De manhã, depressa a li.

Tudo parecia perfeito,
Até ao dia em que o presente apareceu desfeito

Dou por mim
No banco de jardim
A olhar o jasmim,
Passas por mim com desdém
Como se não conhecesses ninguém

Agora, com os cabelos ao vento
A angústia do arrependimento
Sem mais nenhum sentimento,
Impões a tua presença
Suplicando um gesto de confiança

De pés assentes no chão
Bate de alívio o coração.

Catarina Marques (23.04.2011)
  (1º poema)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Encontro geral - 10 de Abril de 2011 (FM)

Não há palavras para descrever todas as sensações que senti ao longo daquela "caminhada". Foi tudo ÚNICO !