Ao sentar-me à beira-mar,
Só em ti conseguia pensar,
Enquanto caía a noite.
Meu coração estremecia,
Ao ver as horas passar.
O vazio que eu sentia,
Era a dor de não te encontrar.
Adormeci com as estrelas a brilhar
E a cabeça num turbilhão.
Depois, ao acordar
Lá estavas tu a dar-me a mão!
A partir daqui, aprendi a sentir.
Mesmo que, por vezes, não seja real,
Tudo tem valor num futuro a definir.
Nada é um passatempo banal!
Catarina Marques (14.06.2011)
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