Banco de jardim |
O dia acordava
O sol brilhava
O vento acalmava
E a mensagem que à noite recebi
De manhã, depressa a li.
Tudo parecia perfeito,
Até ao dia em que o presente apareceu desfeito
Dou por mim
No banco de jardim
A olhar o jasmim,
Passas por mim com desdém
Como se não conhecesses ninguém
Agora, com os cabelos ao vento
A angústia do arrependimento
Sem mais nenhum sentimento,
Impões a tua presença
Suplicando um gesto de confiança
De pés assentes no chão
Bate de alívio o coração.
Catarina Marques (23.04.2011)
(1º poema)
(1º poema)
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