terça-feira, 3 de maio de 2011

O banco de jardim


Banco de jardim
O dia acordava
O sol brilhava
O vento acalmava
E a mensagem que à noite recebi
De manhã, depressa a li.

Tudo parecia perfeito,
Até ao dia em que o presente apareceu desfeito

Dou por mim
No banco de jardim
A olhar o jasmim,
Passas por mim com desdém
Como se não conhecesses ninguém

Agora, com os cabelos ao vento
A angústia do arrependimento
Sem mais nenhum sentimento,
Impões a tua presença
Suplicando um gesto de confiança

De pés assentes no chão
Bate de alívio o coração.

Catarina Marques (23.04.2011)
  (1º poema)

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