sexta-feira, 17 de junho de 2011

Do pensar, ao sentir...


Ao sentar-me à beira-mar,
Eu olhava para o horizonte.
Só em ti conseguia pensar,
Enquanto caía a noite.

Meu coração estremecia,
Ao ver as horas passar.
O vazio que eu sentia,
Era a dor de não te encontrar.

Adormeci com as estrelas a brilhar
E a cabeça num turbilhão.
Depois, ao acordar
Lá estavas tu a dar-me a mão!

A partir daqui, aprendi a sentir.
Mesmo que, por vezes, não seja real,
Tudo tem valor num futuro a definir.
Nada é um passatempo banal!

Catarina Marques (14.06.2011)